COVID-19 as a Cause of Acute Neonatal Encephalitis and Cerebral Cytotoxic Edema.

The majority of coronavirus disease 2019 (COVID-19) have been confirmed in adults, with only a few reported cases in children. In the pediatric population, COVID-19 infection appears to be often unremarkable or associated with mild respiratory symptoms. Little is known about neurologic complications related to COVID-19 in newborns. We present a case of severe encephalitis with cytotoxic brain edema in a newborn with COVID-19.

Fetal deaths in pregnancies with SARS-CoV-2 infection in Brazil: A case series.

BACKGROUND: There are few reports of miscarriages or stillbirths in women infected with SARS-CoV-2. We present five consecutive cases of fetal death (≥12 weeks) without other putative causes in women with laboratory-confirmed (RT-PCR) COVID-19 managed in a single Brazilian institution. CASE SERIES: All five women were outpatients with mild or moderate forms of COVID-19 and were not taking any medication. Four were nulliparous, all were overweight or obese, and none had any comorbidities or pregnancy complications that could contribute to fetal demise. Fetal death occurred at 21-38 weeks of gestation, on COVID-days 1-22. SARS-Cov-2 was detected by RT-PCR in amniotic fluid in one case and in placental specimens in two cases. All five women had acute chorioamnionitis on placental histology, massive deposition of fibrin, mixed intervillitis/villitis, and intense neutrophil and lymphocyte infiltration. One fetus had neutrophils inside alveolar spaces, suggestive of fetal infection. CONCLUSIONS: These five cases of fetal demise in women with confirmed COVID-19 without any other significant clinical or obstetric disorders suggest that fetal death can be an outcome of SARS-CoV-2 infection in pregnancy. The intense placental inflammatory reaction in all five cases raises the possibility of a direct effect of SARS-CoV-2 on the placenta.

Anaerobic neonatal meningitis: A diagnostic challenge.

The most commonly identified pathogens related to bacterial meningitis are group B streptococcus and gram-negative enteric flora; anaerobic sepsis and meningitis are very rare. We report a case on a preterm and extremely low-birth weight infant who developed meningitis caused by Bacteroides fragilis and his mother who had postpartum sepsis also caused by the same agent.

Respiratory syncytial virus outbreak in neonatal intensive care unit: Impact of infection control measures plus palivizumab use.

BACKGROUND: The occurrence of a respiratory syncytial virus (RSV) outbreak in a Neonatal Intensive Care Unit (NICU) is related to unfavorable outcomes, as this infection can lead to respiratory distress and death in premature in infants. Report the successful control of an outbreak that occurred in April 2010 in a NICU. METHODS: After the index case, of 18 premature infants placed in the same room 10 infants were infected. Of those 10, 6 developed mild to moderate respiratory symptoms, 4 persisted asymptomatic and no death occurred. Contact and respiratory precautions were rapidly initiated, the infants were cohorted in 3 different rooms and palivizumab was administered to all contacts. RESULTS: The outbreak was controlled and no new cases were subsequently indentified. CONCLUSION: Standard infection control measures plus palivizumab prophylaxis were efficient in rapid control of the outbreak.

Características clínicas e epidemiológicas dos pacientes internados no Instituto de Infectologia Emílio Ribas infectados e/ou colonizados por enterococos resistentes à vancomicina / Clinical and epidemiologic caracteristics of patients admitted to Emilio Ribas Institute of Infectology infected and/or colonized by vancomycin resistant enterococci

Os enterococos são importantes causadores de infecções hospitalares. A resistência intrínseca a vários agentes antimicrobianos é característica do gênero. Uma alta mortalidade, a limitação nas opções terapêuticas e o risco já documentado de transferência de resistência a patógenos de alta virulência como o Staphyloccus aureus, torna o enterococo resistente a vancomicina (VRE) objeto de preocupação e vigilância constante nas unidades de saúde. O projeto tem como objetivos descrever e analisar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes internados no IIER, no período de primeiro de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2007, colonizados e/ou infectados pelo VRE. Foram levantados no banco de dados da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do IIER, todos os resultados de cultura de materiais biológicos com crescimento de enterococos resistentes a vancomicina. A partir dos registros identificados nas culturas, foram acessados os prontuários dos pacientes e então preenchido um formulário. Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo de analise de dados obtidos através de prontuários de pacientes internados no IIER com colonização ou infecção por enterococos resistentes a vancomicina. Um total de 20 pacientes foi incluído no estudo, sendo que 14 pacientes (70%) pertenciam ao sexo masculino e 75% eram portadores do HIV, com uma média de CD4 de 134 células/mm³. Analisando a distribuição por unidade de internação, 60% dos casos se concentraram em 2 unidades sendo que a correlação espacial e temporal entre os pacientes se apresentou como fator preponderante para a aquisição de colonização. No tocante ao uso de antibióticos, em média, cada paciente fez uso de 3 classes de antibióticos no período de 6 meses que antecedeu a infecção ou colonização pelo enterococo resistente a vancomicina. Um total de 9 (45%) pacientes evoluiu para o óbito em até 6 meses do resultado da cultura positiva. Nada menos que 95% dos pacientes apresentavam em prontuário registro de internação prévia (6 meses anteriores), seja essa internação no próprio IIER ou em outra instituiçãoe 65% tinha registro de passagem pela UTI durante a internação na qual foi detectada a presença do VRE. Fato curioso em relação às espécies identificadas em nossa casuística foi a preponderância de Enterococcus faecium representando 61% dos casos, seguido por E. raffinosus 22% e E. faecalis representando apenas 16%. Dado intrigante que demandará melhor investigação é a relevância da espécie E. raffinosus na nossa casuística, podendo representar a terceira descrição de surto por E.raffinosus na literatura. Os dados encontrados apresentam boa correlação com o já descrito pela literatura a partir do estudo de surtos por VRE. Porém nossa população hospitalar de pacientes com doenças infecciosas especialmente Aids, revela que talvez nessa população alguns fatores de risco possam ter maior peso na colonização/infecção por esse agente